A conversa destacou o compromisso de Tavares em quebrar barreiras.
A sua crítica ao elitismo foi expressa de forma contundente: "A música clássica está para a arte como o golfe está para o desporto. Tudo o que eu possa fazer para destruir a ideia de clube, faço". Esta postura é visível no seu trabalho, que inclui colaborações com artistas de outros géneros musicais, como Dino d'Santiago e os Capitão Fausto, e na sua própria imagem, que foge ao estereótipo do maestro tradicional, optando por vestir-se de forma casual. O podcast serviu também como plataforma para partilhar histórias pessoais, como o momento em que a sua vocação foi comunicada ao seu pai, o jornalista Miguel Sousa Tavares.
O maestro recordou as palavras do seu professor: "O Miguel não tem noção do filho que tem.
A música é um caso muito sério na vida dele".
Este episódio pessoal humaniza a sua trajetória e sublinha a intensidade da sua dedicação desde cedo.
Tavares também falou sobre os desafios da sua profissão, afirmando que "para dirigir uma orquestra, tens de passar vários testes de fogo, porque tens 30 a 40 pessoas a ver-te falhar". A entrevista no "Geração 90" consolida o seu papel como um comunicador eficaz, que utiliza plataformas modernas para levar a sua mensagem de democratização da cultura a um público mais vasto.













