Já não o é.

Há solução para cerca de 85% dessas mulheres", afirmou. Para ilustrar este progresso, partilhou o exemplo de uma amiga que, diagnosticada há 12 anos, "toma um fármaco todas as semanas e tem uma vida normalíssima".

Esta abordagem, que combina dados estatísticos com exemplos pessoais, torna a informação científica mais acessível e menos intimidante para o público em geral.

A cientista também destacou a necessidade de uma abordagem que vá além do tratamento clínico, reconhecendo o profundo impacto psicossocial da doença.

"Com o cancro, não é apenas a vida da pessoa que é afetada.

Há o lado familiar e psicológico que tem um impacto enorme", explicou.

Esta perspetiva reforça a importância de um sistema de apoio que inclua não só os pacientes, mas também as suas famílias e cuidadores. A participação de uma figura de proa da ciência portuguesa num podcast de saúde demonstra o valor crescente deste formato como meio de divulgação científica.

Ao traduzir conhecimento complexo para uma linguagem clara e empática, o programa contribui para combater a desinformação e capacitar os cidadãos a tomar decisões mais informadas sobre a sua saúde.