A conversa revelou uma faceta mais íntima da artista, explorando as suas inseguranças e a sua evolução pessoal e profissional. Durante a sua participação, Raquel Tavares falou sobre as suas experiências em séries e novelas, confessando ter-se sentido sempre como uma 'outsider' no mundo da representação. “Senti-me sempre uma ‘outsider’.
Mas fui muitíssimo bem recebida, sem nenhum tipo de preconceito”, afirmou, destacando a boa receção que teve por parte dos seus pares.
A artista recordou também a sua longa amizade com o fadista Ricardo Ribeiro, com quem atuou recentemente no Carnegie Hall, em Nova Iorque, um marco que a levou a refletir sobre as suas origens humildes: “Dois miúdos, ele do bairro da Ajuda e eu de Alfama… Quem havia de dizer?”.
Além da carreira, Tavares partilhou memórias sobre a sua adolescência, descrevendo-se como “muito chata, muito envelhecida”, por preferir ouvir fado tradicional em vez da música popular da sua geração.
“Cresci num universo que não é suposto para uma criança e uma adolescente”, admitiu, explorando os prós e os contras dessa formação precoce num ambiente adulto.
A sua presença no podcast permitiu ao público conhecer melhor a mulher por detrás da artista, as suas vulnerabilidades e a forma como as suas experiências de vida moldaram a sua identidade e a sua arte, oferecendo uma narrativa pessoal e sincera sobre os desafios do crescimento e da carreira artística.














