Filha do realizador António Pedro Vasconcelos, Patrícia Vasconcelos cresceu num ambiente imerso no cinema, mas a sua carreira levou-a por um caminho que atravessou vários países, como a Jugoslávia e o Zaire.
Esta experiência multicultural moldou a sua visão sobre a indústria e a importância das fronteiras abertas.
“Nós somos cidadãos do mundo.
Não existem fronteiras se tiveres sempre a mente aberta”, afirmou durante a conversa.
O seu trabalho em filmes de renome como “Mistérios de Lisboa” e “Comboio Noturno para Lisboa” consolidou a sua reputação.
No entanto, o seu maior legado poderá ser a criação do Passaporte Lisboa, uma plataforma dedicada a promover e profissionalizar os atores portugueses no mercado internacional.
Vasconcelos elogiou a resiliência e a capacidade de acolhimento dos portugueses, características que considera fundamentais para o sucesso.
“Nós, Portugueses, temos muita lata e gostamos de receber bem.
É uma das nossas características mais fortes“, sublinhou.
A entrevista oferece uma visão sobre os bastidores da indústria cinematográfica e o esforço contínuo para colocar Portugal no mapa do talento global, com a diretora a expressar um otimismo contagiante: “Penso sempre que o melhor está para vir.
Amanhã será melhor que hoje”.














