A discussão, apresentada por José Paiva Capucho, mergulhou na controvérsia em torno da popularidade de séries que retratam psicopatas e crimes reais.

A presença de Rita Camarneiro enriqueceu o debate com questões pertinentes sobre o consumo deste tipo de conteúdo, como: "Com tantas imagens de violência gráfica, não sei se não andamos a criar mais monstros".

Esta reflexão aponta para uma preocupação crescente sobre a dessensibilização do público e a potencial glorificação de figuras criminosas. O podcast não se limitou a uma simples crítica da série, mas utilizou-a como ponto de partida para uma análise cultural mais ampla, questionando se já não existirá uma saturação deste género. A sugestão de que "Muitos criminosos portugueses davam boas séries da Netflix" introduziu uma perspetiva local, refletindo sobre como estas narrativas poderiam ser aplicadas ao contexto nacional.

O episódio exemplifica o papel dos podcasts de cultura pop como espaços de análise crítica, capazes de gerar um debate significativo sobre as tendências do entretenimento e as suas implicações éticas e sociais.