A conversa revelou um lado mais vulnerável da figura pública, abordando temas como o arrependimento e a perda.
Durante a entrevista, Pedro Ribeiro admitiu que, se pudesse, refaria muitas coisas do seu passado para evitar magoar-se a si e a outros.
Um dos momentos mais emotivos foi a partilha sobre a morte do seu pai, da qual soube enquanto estava em direto a fazer o programa da manhã na rádio, ilustrando a complexidade de gerir a vida pessoal sob o escrutínio público.
O radialista, que lidera a rádio mais ouvida do país há duas décadas, abordou também os desafios que a Inteligência Artificial (IA) coloca ao seu meio, defendendo que "a rádio não deve cair no deslumbramento de que pode substituir as pessoas por inteligência artificial.
Isso matará a rádio!".
Esta posição demarca uma visão humanista da comunicação, num tempo de crescente automatização.
A sua participação no podcast, que também foi destacado no Tribeca Festival Lisboa, permitiu uma análise sobre as "sombras" do mundo atual, que, na sua opinião, "puxa pelo cinismo das pessoas, que já não acreditam em nada".
A conversa, conduzida por Bernardo Mendonça, proporcionou um olhar íntimo sobre a jornada de um dos mais influentes comunicadores de Portugal, equilibrando a competitividade profissional com a vulnerabilidade humana.











