Na conversa, o radialista refletiu sobre os seus 36 anos de carreira, os desafios que a Inteligência Artificial (IA) coloca ao meio e a importância de manter a autenticidade na comunicação.
Com 20 anos à frente da rádio mais ouvida do país, Ribeiro partilhou a sua visão sobre o futuro do setor.
Alertou para os perigos de uma dependência excessiva da tecnologia, afirmando: “A rádio não deve cair no deslumbramento de que pode substituir as pessoas por inteligência artificial.
Isso matará a rádio!”.
Para ele, a essência do meio reside na intimidade, no afeto e na companhia que proporciona aos ouvintes, algo que a tecnologia, por si só, não consegue replicar.
O radialista confessou ser competitivo, mas sublinhou que para ganhar é preciso saber perder, recordando os “seis anos a viver a frustração de estar a perder nas audiências até chegar à liderança”.
A entrevista abordou também o lado mais pessoal da sua vida, como o momento em que soube da morte do seu pai enquanto estava em direto no programa da manhã, ilustrando como “as más notícias vêm de manhã”.
Ao refletir sobre o passado, admitiu que, se pudesse, refaria muita coisa, evitando atos que o magoaram a si e a outros.
A sua participação no podcast revela um profissional consciente das transformações do seu setor, mas firmemente convicto de que o fator humano continuará a ser o pilar da rádio.











