A conversa explorou como a tecnologia já poupou um milhão de horas de trabalho no Brasil, agilizando a justiça e democratizando o acesso a recursos legais avançados. Henrique Ferreira, cofundador da Inspira, explicou que a ferramenta evoluiu de um “Google jurídico” para um assistente de IA generativa capaz de resumir processos, elaborar contratos e organizar prazos, tarefas que anteriormente consumiam horas ou dias. “No Brasil temos mais de 100 tribunais e 70 milhões de documentos.

Antes, encontrar uma informação era como procurar uma agulha no palheiro.

Agora, conseguimos fazer isso numa fração de segundo”, afirmou.

Ferreira sublinhou o papel da tecnologia como um “nivelador”, argumentando que “antes, só grandes escritórios [de advogados] tinham acesso a recursos avançados.

Agora, qualquer profissional pode ter ferramentas poderosas”.

A experiência da Inspira no Brasil é apresentada como um caso de estudo relevante para Portugal, sugerindo que a adoção de tecnologias semelhantes poderia contribuir para uma justiça mais ágil e eficiente no país, combatendo a morosidade e a burocracia dos sistemas legais.