Marques Mendes fez questão de recordar o ponto de partida da sua candidatura, quando as sondagens indicavam uma desvantagem de 20 pontos percentuais em relação a Henrique Gouveia e Melo. “Havia muita gente que até dizia que a minha candidatura seria uma loucura, que a eleição estava ganha e estava decidida. Agora, por esta sondagem, estamos num empate”, sublinhou, interpretando os números como um sinal de que a sua campanha de proximidade tem produzido resultados. Perante a possibilidade das candidaturas de Rui Moreira e João Cotrim de Figueiredo, o social-democrata afirmou: “Em democracia, todos são bem-vindos. (...) Não vou fazer isso [criticar]. Não estou aqui a fazer uma campanha pela negativa”. Esta postura visa reforçar a sua imagem de candidato moderado e agregador, que pretende ser um “Presidente da República que deve existir para unir, para congregar”, distanciando-se de confrontos diretos e focando-se em apresentar a sua experiência como um trunfo para resolver os problemas do país.
