O estudo de opinião revelou que Seguro saltou de 11% das intenções de voto em junho para 16,5% em julho, um valor que o aproxima de Luís Marques Mendes (17,2%) e de Henrique Gouveia e Melo (20,6%). Este crescimento significativo, desde que anunciou a sua candidatura com menos de 5% de apoio, demonstra uma trajetória ascendente e sustentada. Analistas e artigos de imprensa, como um que cita o antigo ministro Duarte Cordeiro, sugerem que o candidato socialista está a conseguir “federar os apoios do centro-esquerda”. A sua campanha tem-se focado em temas concretos, como a necessidade de reforçar o financiamento da proteção civil e a crítica a discussões que “afastam as pessoas da política”, procurando um posicionamento de seriedade e focado nos problemas reais dos cidadãos. A sua ascensão desafia a narrativa de uma corrida dominada por figuras de fora do sistema partidário tradicional e intensifica a competição no seu espectro político.
