Mariana Leitão, eleita com 73% dos votos, afirmou ter recebido com “muito agrado” a notícia da disponibilidade de Cotrim de Figueiredo. A sua posição é crucial, uma vez que dissipa quaisquer dúvidas sobre o apoio institucional do partido a uma eventual candidatura do seu antigo líder. O próprio Cotrim de Figueiredo admitiu que o apoio da nova direção seria “natural” e que a sua decisão de avançar dependia de outros contactos para alargar a sua base de apoio. A articulação entre a nova líder e o eurodeputado foi descrita como “algo simultâneo”, indicando uma estratégia concertada. Este apoio formal da liderança não só legitima a candidatura de Cotrim de Figueiredo dentro do universo liberal, como também o projeta como o candidato natural do partido, reforçando a sua posição negocial junto de outros setores da sociedade civil que pretende mobilizar para a sua campanha.