Filipe classificou as propostas como uma "séria ameaça aos direitos dos trabalhadores", apontando para uma maior precarização, desregulação de horários e desvalorização da contratação coletiva.

O candidato presidencial apoiado pelo PCP, António Filipe, reuniu-se com a CGTP e manifestou a sua forte oposição ao anteprojeto do Governo para alterar a legislação laboral.
Filipe classificou as propostas como uma "séria ameaça aos direitos dos trabalhadores", apontando para uma maior precarização, desregulação de horários e desvalorização da contratação coletiva.
O Livre lamentou a posição do Governos nos últimos dias, ainda antes de ser conhecida esta decisão, "de irredutibilidade nesta matéria, em claro atropelo quer do processo legislativo normal quer do Estado de Direito".
Mariana Leitão considerou que este diploma "é urgente para o país e podia estar agora aprovada, mas o Governo não teve competência para tal".
O PCP considerou hoje que o chumbo da lei dos estrangeiros pelo Tribunal Constitucional confirma "violações de preceitos constitucionais" e o seu regresso ao parlamento é "uma renovada oportunidade para acolher o contributo de especialistas".
Fabian Figueiredo argumentou que o Governo quis, com esse diploma, implementar uma "lei típica de regimes que não são democráticos", frisando que "em democracia respeita-se o direito à família" e "não se separam crianças dos pais".