Esta alteração no panorama das sondagens está a introduzir um novo dinamismo na pré-campanha, abrindo espaço para o surgimento de candidaturas inesperadas e reconfigurando o cenário eleitoral. De acordo com os artigos, a perceção de que a corrida a Belém deixou de ter um vencedor anunciado está a redefinir as estratégias dos potenciais candidatos.
O que parecia certo há alguns meses, agora é um quadro em aberto. A "queda de intenções de voto em Gouveia e Melo tem entusiasmado candidaturas inesperadas", referem as análises, indicando que o militar, que foi "o mais bem colocado na corrida", agora "começa a perder força nas sondagens".
Esta mudança é significativa, pois quebra a narrativa de um favoritismo consolidado e obriga os restantes intervenientes políticos a reavaliarem as suas próprias hipóteses e estratégias.
A erosão do apoio ao antigo chefe do Estado-Maior da Armada transforma a fase pré-eleitoral num período de maior incerteza e competição, onde diferentes figuras políticas podem sentir que têm uma oportunidade real de disputar a sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa. A dinâmica de uma corrida que parecia previsível deu lugar a um campo de jogo mais nivelado, onde as movimentações dos próximos meses serão decisivas para definir o alinhamento final de candidatos.