Figuras políticas como Isaltino Morais acreditam que a sua presença “atrapalha” Marques Mendes, enquanto Luís Mira Amaral sugere que poderia também “beliscar” Gouveia e Melo. A perceção geral, refletida nos artigos, é que os outros candidatos e líderes partidários não acreditam que Moreira avance de facto, interpretando os seus sinais como uma manobra estratégica.

O autarca do Porto indicou que tomará uma decisão em setembro, mantendo a especulação ativa.

Esta indecisão serve para manter a sua relevância no debate nacional para além da política local, ao mesmo tempo que testa as águas e avalia os seus apoios.

A sua candidatura, caso se concretize, seria provavelmente independente, o que poderia atrair eleitores descontentes com os partidos tradicionais, mas também dividir o voto de centro-direita, alterando significativamente a dinâmica da corrida presidencial e forçando um realinhamento de estratégias por parte dos outros candidatos.