A sua crítica visou diretamente o primeiro-ministro, Luís Montenegro, pela sua participação na Festa do Pontal enquanto o país ardia, e estendeu-se ao Presidente da República.
O candidato defendeu que "um verdadeiro líder", mesmo quando não pode fazer mais, "está na frente com o seu povo, mostrando que não se esconde das responsabilidades que pediu para assumir". Gouveia e Melo rejeitou ainda os argumentos de que não se deve falar dos incêndios durante o combate, considerando-os "meros pretextos para ganhar tempo e tentar diminuir as responsabilidades".
Apontou falhas estruturais na prevenção e organização do Estado, classificando como uma "vergonha" e um "colapso da organização" o facto de os três aviões Canadair estarem inoperacionais em simultâneo. Com esta postura, Gouveia e Melo procura demarcar-se da classe política tradicional, posicionando-se como uma figura de ação e com sentido de Estado, que não hesita em criticar o poder instituído em momentos de crise nacional, prometendo combater o que designa como "o Estado do improviso".