A sua campanha foca-se na proximidade e na construção de uma base de apoio alargada.

Enquanto a crise dos incêndios dominava a atualidade, António José Seguro deslocou-se às áreas ardidas em Celorico de Basto.

No local, lamentou "a trágica notícia do falecimento de Carlos Dâmaso", o ex-autarca que morreu a combater as chamas, e sublinhou a urgência de uma política de prevenção eficaz, afirmando que "este verão não pode repetir-se. Não pode haver lágrimas no verão e indiferença no resto do ano".

Esta ação de proximidade reforça a sua imagem de um político atento aos problemas reais do país.

Simultaneamente, no plano estratégico, Seguro reagiu prontamente à retirada de Sampaio da Nóvoa, apelando à "convergência" em torno da sua candidatura, que descreveu como "aberta".

Este movimento visa consolidar o seu apoio no eleitorado de centro-esquerda, posicionando-se como o candidato natural para unir este espectro político.

A sua estratégia de campanha assenta também numa forte organização territorial, evidenciada pela nomeação de mandatários distritais, como José Prata na Guarda, Manuela Machado em Viana do Castelo e Antonieta Garcia em Castelo Branco, figuras reconhecidas nas suas regiões, que visam garantir uma implementação capilar da sua mensagem e mobilizar apoios a nível local.