A sua morte, ocorrida enquanto defendia a sua propriedade e comunidade, gerou reações imediatas ao mais alto nível.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi um dos primeiros a reagir, apresentando "sentidas condolências" à família e à comunidade.
O candidato presidencial António José Seguro, que se encontrava a visitar áreas ardidas, lamentou "a trágica notícia do falecimento de Carlos Dâmaso enquanto defendia a sua aldeia e os seus".
A onda de solidariedade estendeu-se a todo o espectro político.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, manifestou a sua "profunda tristeza", enquanto o porta-voz do Livre, Rui Tavares, expressou as suas condolências pela perda de alguém que morreu "enquanto protegia a sua comunidade".
Este momento de luto coletivo transcendeu as divisões partidárias, focando a atenção pública no custo humano da tragédia dos incêndios e na coragem dos cidadãos e bombeiros que lutam contra as chamas.
Para os atores políticos, foi uma oportunidade para demonstrar empatia e solidariedade, valores essenciais na construção da sua imagem pública, especialmente em período pré-eleitoral.