Segundo o empresário, “Há hoje outros candidatos independentes, a lutar por um Portugal mais livre, mais moderno e mais preparado para o futuro”.

Esta declaração sugere que a sua permanência na corrida poderia contribuir para uma fragmentação de votos no espaço não-partidário, levando-o a afastar-se para, potencialmente, não prejudicar outras candidaturas com objetivos que considera alinhados com os seus.

Ao anunciar a suspensão, Tim Vieira desejou sorte aos candidatos que permanecem na "arena eleitoral", num gesto de desportivismo político. A sua saída reduz o leque de candidatos oriundos da sociedade civil e do mundo empresarial, num momento em que a corrida presidencial começa a ser cada vez mais dominada por figuras com um percurso político mais consolidado. A notícia da sua desistência surge num contexto de intensa movimentação no xadrez presidencial, com anúncios e retiradas a marcarem a atualidade política.