A sua estratégia foca-se em apresentar-se como uma figura moderada e construtiva, capaz de gerar consensos.
Nas últimas semanas, a campanha de Seguro anunciou nomes para mandatários distritais, como o Professor Efigénio Rebelo para o Algarve e a antiga governadora civil Antonieta Garcia para Castelo Branco, demonstrando um esforço para construir uma sólida base de apoio regional. Numa entrevista em formato podcast ao Diário de Notícias, o antigo secretário-geral do PS defendeu a necessidade de um pacto de regime para a prevenção de incêndios, propondo medidas como a utilização de pulseiras eletrónicas em incendiários referenciados e a criação de "bancos de terra" para uma gestão florestal mais organizada.
Sobre a lei dos imigrantes, criticou a "rapidez com que se elaborou essa lei" pelo Governo.
Seguro procura posicionar-se como um candidato de todos os portugueses, afirmando que a sua é "uma candidatura aberta a todos os democratas, a todos os progressistas e a todos os humanistas". Ele enfatiza que o papel do Presidente é "fugir do dia a dia e concentrar-se em promover os compromissos e os acordos necessários", uma visão que contrasta com estilos mais interventivos.