O resultado é um cenário político que contrasta com eleições passadas.

Prevê-se uma segunda volta quase inevitável, não por um excesso de opções de grande calibre, como em 1986, mas pela incapacidade de qualquer candidato se afirmar de forma clara.

Esta "balcanização eleitoral", com um segundo classificado a poder ter apenas entre 15% e 20% dos votos, levanta questões sobre a legitimidade e a força do futuro Presidente. O debate subjacente é sobre o próprio papel do Presidente no sistema semipresidencialista português e se o modelo atual, após esta eleição, necessitará de ser repensado.