Entre as alternativas desejadas, destaca-se a figura do ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
O barómetro da Intercampus questionou os inquiridos sobre a sua satisfação com os candidatos atuais, e embora a maioria (52,7%) os considere "suficientemente bons", uma fatia significativa de 26,5% afirmou preferir outros nomes.
Dentro deste grupo, o nome mais citado espontaneamente foi o de Pedro Passos Coelho, com 10,5% das menções.
Outras figuras políticas, como António Guterres e Mário Centeno, também foram referidas, embora com menor expressão (5,6% cada).
Este dado revela uma insatisfação latente com a oferta política atual e uma nostalgia ou desejo por figuras associadas a períodos de governação com forte autoridade ou competência técnica.
A popularidade de Passos Coelho neste segmento do eleitorado, anos após ter deixado a liderança do PSD e o parlamento, sugere que existe um espaço político por preencher no centro-direita, que os candidatos atuais, como Luís Marques Mendes, ainda não conseguiram ocupar totalmente. Esta preferência por figuras externas à corrida atual sublinha a volatilidade do cenário e a falta de entusiasmo que os candidatos no terreno geram em parte dos eleitores.