Esta rápida promulgação sinaliza uma sintonia institucional entre Belém e São Bento na resposta imediata à crise.

No entanto, o Presidente tem sido vocal na necessidade de ir além das medidas reativas.

Em declarações públicas, nomeadamente durante o funeral de uma das vítimas dos incêndios, Marcelo defendeu que o Estado, através das autarquias, deve assumir a responsabilidade pela limpeza de terrenos quando os proprietários privados não o conseguem fazer. Insistiu na urgência de um plano de longo prazo e de um investimento financeiro substancial, afirmando ser "urgente investir 100, 200 ou 300 milhões na prevenção dos fogos". Esta atuação dupla, de colaborar na emergência enquanto critica a falta de estratégia de fundo, tem sido uma marca do seu mandato e lança um desafio claro ao próximo ciclo político para que se abordem as causas estruturais dos incêndios.