Marcelo Rebelo de Sousa acusa a Rússia de tentar "fazer de conta de que não houve invasão" e alerta para o surgimento de mediadores que "confundem, ostensivamente, paz digna, duradoura e respeitadora dos valores e princípios do Direito Internacional com o que convém a quem invadiu". Esta declaração é vista como uma crítica a propostas de paz que possam implicar cedências territoriais por parte da Ucrânia, como as que têm sido associadas a figuras como Donald Trump. O Chefe de Estado foi inequívoco ao garantir que "Portugal não muda de valores e princípios, nem muda de lado", assegurando que o país "continua ao lado da Ucrânia e sua independência... Sempre".
Esta posição firme num dos mais importantes conflitos internacionais da atualidade constitui um dos pilares do seu legado em política externa.
Ao demarcar de forma tão clara a posição de Portugal, Marcelo estabelece um precedente e um padrão para quem o suceder, reforçando o alinhamento do país com os seus parceiros europeus e atlânticos.