A crítica mais contundente foi dirigida a figuras não nomeadas, descritas como “pretensos medianeiros que, ainda há meses, eram entusiásticos apoiantes da Ucrânia e confundem, ostensivamente, paz digna, duradoura e respeitadora dos valores e princípios do Direito Internacional com o que convém a quem invadiu”. Esta passagem foi amplamente interpretada como uma alusão às propostas do Presidente norte-americano, Donald Trump, que sugerem a possibilidade de cedências territoriais por parte da Ucrânia. Marcelo Rebelo de Sousa concluiu a carta com uma garantia firme da posição portuguesa, declarando que “Portugal não muda de valores e princípios, nem muda de lado”, e que o país “continua ao lado da Ucrânia e sua independência (...) Sempre”. A carta representa um forte posicionamento diplomático, alinhado com a defesa da integridade territorial da Ucrânia sem concessões.