As afirmações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre Donald Trump transcenderam rapidamente as fronteiras nacionais, sendo noticiadas e analisadas por diversos órgãos de comunicação social internacionais. A polémica colocou Portugal no centro de um debate sobre as relações transatlânticas e a postura europeia face à liderança norte-americana. A declaração foi alvo de análise na cadeia norte-americana CNN Internacional, onde o especialista em segurança Seth Jones, embora considerando a afirmação "um exagero", admitiu ter ouvido "uma série de outros líderes europeus dizerem coisas desse género em privado". A frase foi também amplamente difundida em vários meios de comunicação ucranianos, como a agência Ukrinform e o Ukrainska Pravda, que naturalmente deram destaque a uma crítica vinda de um líder europeu ao posicionamento de Trump sobre a guerra.
A cobertura estendeu-se a outros continentes, com a agência chinesa Xinhua a titular "Política dos EUA coloca Europa em desvantagem em relação à Rússia, afirma presidente português", e meios indianos como o NDTV a ecoarem a acusação.
Nos Estados Unidos, para além da CNN, o site Daily Beast titulou "Líder europeu chama Trump de ‘ativo russo’", demonstrando o impacto da declaração.
Esta atenção mediática global sublinhou a sensibilidade do tema e o potencial da intervenção do Presidente português para criar um "conflito diplomático", como alertaram vários analistas.
Em resumoA cobertura internacional das palavras de Marcelo Rebelo de Sousa demonstrou o seu alcance e potencial impacto diplomático, transformando um comentário proferido num evento de formação partidária numa notícia global sobre as tensas relações entre a Europa e os Estados Unidos.