André Ventura, líder do Chega, considerou que Marcelo Rebelo de Sousa foi "extremamente imprudente", acusando-o de criar o "potencial de um conflito diplomático severo" com um dos maiores aliados de Portugal. Na mesma linha, Mariana Leitão, presidente da Iniciativa Liberal, afirmou que foi "Marcelo Rebelo de Sousa a fazer mais uma das suas", lamentando que o Presidente continue a "insistir numa lógica de se manter comentador" e a falar "mais do que devia".

Em contraste, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, desvalorizou o episódio, afirmando não temer "repercussões negativas" para o país.

Carneiro expressou a sua "estima imensa" pelo Presidente e sublinhou a sua convicção de que Marcelo tem plena consciência "sobre as funções de Portugal no mundo e sobre quem são os seus aliados".

O antigo coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, também minimizou a polémica, classificando-a como um "factoide de verão" sem grande relevância, embora tenha reconhecido a "convergência estratégica" entre Trump e Putin.