Para ilustrar o seu ponto de vista, Gouveia e Melo recorreu a uma analogia empresarial: "é muito fácil, numa empresa, fazer parte da secção da demolição. O que é muito difícil é, nessa empresa, fazer parte da secção da reconstrução e da construção".

O almirante defendeu que a crítica é fácil, mas o verdadeiro desafio é passar dela para "ações concretas, sistemáticas, persistentes no tempo".

Esta posição revela uma faceta do seu pensamento político, alinhada com a imagem de gestor e estratega que tem procurado projetar, defendendo uma Presidência que seja um fator de estabilização e construção, em vez de um mero fiscalizador ou comentador da atualidade.