Através de entrevistas e declarações públicas, procurou delinear a sua visão para a Presidência da República.
Numa entrevista ao "Campeão das Províncias", Marques Mendes sublinhou a necessidade de ter "em Belém um Presidente com equilíbrio e moderação", capaz de "fazer pontes de entendimento" para evitar que o país passe "a vida em eleições".
Nesta intervenção, elegeu a habitação, a saúde, os salários e as pensões como áreas prioritárias, focando-se em preocupações centrais do eleitorado.
Para além da definição da sua plataforma, o candidato procurou capitalizar eventos da atualidade para reforçar a sua imagem. Após a intensa época de incêndios, instou publicamente o Presidente da República a promover uma "homenagem pública aos bombeiros portugueses", descrevendo-os como "os verdadeiros soldados da paz", uma iniciativa com forte apelo popular. A sua reação à tragédia do Elevador da Glória, ao cancelar de imediato as suas ações de campanha, foi outra ação calculada para transmitir uma imagem de estadista, colocando o luto nacional acima dos interesses políticos. Estas movimentações demonstram uma estratégia de campanha ativa, que combina a apresentação de uma visão política centrada e agregadora com intervenções oportunas sobre acontecimentos que marcam a opinião pública, construindo progressivamente o seu perfil como uma alternativa presidencial credível e ponderada.