Do lado positivo, destacou os esforços para "fazer os impossíveis" para garantir a estabilidade política, mesmo perante as três dissoluções do parlamento que promoveu no segundo mandato. Contudo, foi no lado negativo que a sua análise se tornou mais acutilante, apontando a incapacidade de se avançar na renovação do sistema político e da administração pública, bem como a persistência do distanciamento entre cidadãos e políticos. Esta confissão de que "aquilo que foi possível fazer ficou aquém do que eu tinha pensado e sonhado realizar" ecoa as análises de vários comentadores, que falam numa "melancolia de Marcelo ao fim de dez anos de Presidência" e o descrevem como um "cripto-populista" cujo legado de proximidade e 'selfies' nenhum candidato parece querer herdar. Esta autoavaliação, vinda do próprio Chefe de Estado, é politicamente significativa, pois reconhece os limites do seu poder e da sua influência para operar as reformas estruturais que considerava necessárias. Ao fazê-lo, Marcelo não só molda a perceção histórica do seu tempo em Belém, mas também lança um desafio implícito aos seus sucessores: conseguir ir além da gestão da estabilidade e concretizar as transformações que ele próprio admite terem ficado por fazer.
Na Reta Final do Mandato, Marcelo Admite que Presidência Ficou "Aquém do Sonhado"
Num momento de rara introspeção pública, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa confessou que os seus dois mandatos ficaram "aquém do que tinha sonhado", um balanço pessoal que define o tom para o fim da sua década em Belém e para o debate sobre a sua sucessão. A declaração foi feita durante a sua "última aula" na Universidade de Verão do PSD, onde o Presidente fez uma análise do seu percurso.



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