O luto nacional decretado pelo Governo levou ao cancelamento de eventos institucionais e de campanha, num sinal de respeito e solidariedade para com as vítimas e as suas famílias.
A resposta institucional e política foi quase imediata e abrangente.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou a 'Festa do Livro', um evento anual muito popular que decorre nos jardins do Palácio de Belém.
Na esfera partidária, o impacto foi igualmente profundo, com a maioria dos partidos a adiar as suas iniciativas de rentrée política.
O PSD suspendeu a sua convenção autárquica agendada para o Porto, e o PS adiou um evento semelhante em Coimbra.
O CDS-PP, o Chega e o Livre seguiram o mesmo caminho, cancelando ou adiando as suas ações previstas para o fim de semana. O candidato presidencial Luís Marques Mendes anunciou também o cancelamento de todas as suas iniciativas de campanha.
A única exceção notória foi o PCP, que decidiu manter a realização da 'Festa do Avante!
', justificando que o evento serviria também como um espaço para expressar solidariedade e exigir o apuramento de responsabilidades.
Esta paragem na vida política reflete a dimensão do choque nacional e a perceção de que o momento exigia recolhimento em detrimento do debate partidário, unindo o país num sentimento de consternação.