Seguro defende um estilo de presidência que valorize mais os resultados do que a exposição mediática, afirmando que "talvez o próximo Presidente da República tenha que ser alguém que fique mais feliz pelos resultados daquilo que promove (...) do que propriamente pelo número de notícias que saem sobre ele". O ex-líder do PS considera essencial "acabar com essa cultura de trincheira e ter uma cultura de compromisso" para resolver problemas estruturais do país, que, na sua opinião, não se resolvem com "aspirinas". O encontro com a CEP serviu para sublinhar as suas preocupações sociais, nomeadamente com a pobreza, que classificou como uma "chaga social" que Portugal não conseguiu resolver em 50 anos de democracia. Ao discutir temas como a pobreza dos trabalhadores e a habitação, e ao reconhecer o "papel muito relevante" da Igreja na área social, Seguro posiciona-se como um candidato agregador, que procura diálogo com diversas instituições da sociedade civil para construir os "consensos" que considera indispensáveis para o futuro do país.
