O candidato defende que há vantagens em "não ser um político tradicional", que descreve como alguém que cresce nas estruturas partidárias sem grande experiência prática.

Em contraste, Gouveia e Melo apresenta-se como o protagonista de uma candidatura "verdadeiramente suprapartidária", declarando de forma categórica: "o meu único partido, eu vou dizer que tenho um partido, vou reconhecer, mas o meu partido é Portugal. Não é um partido ideológico".

Para definir o seu posicionamento, descreve-se como sendo "mais de direita" na economia, defendendo um "motor económico livre de atritos", mas "de esquerda" nas áreas sociais, para garantir que ninguém fica para trás.

Esta plataforma de centro visa atrair um eleitorado vasto, descontente com a polarização e a política partidária. O anúncio de que o ex-ministro da Saúde socialista, António Correia de Campos, será o seu mandatário no distrito de Viseu, juntando-se ao ex-líder do PSD, Rui Rio, como mandatário nacional, é uma manobra que visa materializar e dar credibilidade a esta estratégia de campanha suprapartidária.