As suas intervenções têm sido marcadas por críticas à ineficácia do Estado e pela defesa de consensos para resolver problemas estruturais.
Durante uma visita à feira Agroglobal, Seguro criticou a demora do Estado na resposta aos agricultores afetados por incêndios, afirmando que "há uma distância enorme entre aquilo que se promete e aquilo que se faz". O antigo líder socialista lamentou que os apoios cheguem "tarde e de forma insuficiente", sublinhando que "o Estado tem de ser eficaz na resposta às necessidades concretas das pessoas".
Noutro momento de campanha, após um encontro com o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas, Seguro classificou a pobreza como uma "chaga social", defendendo a necessidade de "políticas públicas diferentes para tirar essas pessoas da pobreza".
Sobre a tragédia do Elevador da Glória, o candidato exigiu respostas rápidas sobre as causas do acidente, afirmando que "os portugueses têm direito à verdade", mas demarcou-se do debate sobre responsabilidades políticas imediatas, considerando-o um "assunto da vida partidária".
Na sua visão para a Presidência, Seguro defende que o Chefe de Estado deve ter uma "atuação discreta para ser mais eficaz", promovendo "compromissos" e "consensos" para resolver problemas estruturais.
Defendeu que é preciso "acabar com essa cultura de trincheira e ter uma cultura de compromisso", posicionando-se como um candidato agregador e focado em resultados.