As suas intervenções públicas destacam a sua independência ideológica e a sua experiência de gestão, apresentando-se como um candidato "verdadeiramente suprapartidário".
Numa intervenção na iniciativa Campus da Liberdade 2025, o almirante na reserva defendeu que existem vantagens em "não ser um político tradicional", definindo este como alguém que "nasce nas juventudes partidárias" mas que depois "não consegue resolver coisas, não tem uma verdadeira visão para o país". Gouveia e Melo afirmou que a sua candidatura "é a única neste momento que é suprapartidária", declarando que o seu "único partido (...) é Portugal".
Ideologicamente, descreveu-se como sendo "mais de direita" na economia, por defender um "motor económico livre de atritos", mas "de esquerda" em áreas sociais para não deixar "uma parte da sociedade fora das oportunidades", situando-se assim ao centro.
Sobre a tragédia do Elevador da Glória, apelou a uma investigação a fundo mas recusou uma "caça às bruxas", especialmente num contexto pré-eleitoral, defendendo que as responsabilidades devem ser apuradas sem precipitação. No plano internacional, sobre o ataque a uma embarcação com bandeira portuguesa, defendeu que o Estado português deve tomar uma "posição diplomática formal", por se tratar de um incidente em águas internacionais.
Esta postura demarca-o de outros candidatos, como Marques Mendes, que considerou a iniciativa privada.