Esta marcação antecipada estabelece o calendário oficial para a corrida a Belém, permitindo que os candidatos e partidos estruturem as suas estratégias e campanhas.
A decisão, embora ainda não anunciada oficialmente — o que se prevê que ocorra em outubro, após as eleições autárquicas —, foi avançada por fontes do Palácio de Belém e noticiada por diversos meios de comunicação. A escolha do dia 18 de janeiro representa uma ligeira antecipação em relação a datas anteriormente ponderadas, como o dia 25 de janeiro.
Esta definição temporal é crucial, pois formaliza o início do período pré-eleitoral, intensificando as movimentações políticas e a oficialização de candidaturas. Com a data fixada, os aspirantes a sucessores de Marcelo Rebelo de Sousa, que já se encontram em fase de recolha de assinaturas e apoios financeiros, têm agora um prazo claro para consolidar as suas bases de apoio e apresentar os seus projetos ao país. A confirmação do calendário eleitoral ocorre num momento em que o cenário político se desenha como um dos mais concorridos da história da democracia portuguesa, com um número recorde de 17 pré-candidatos já anunciados. A formalização da data serve, assim, como o gatilho para a aceleração da dinâmica eleitoral, pressionando os partidos que ainda não declararam apoio a um candidato a definirem as suas posições e os candidatos independentes a intensificarem os seus esforços para cumprir os requisitos legais da candidatura.














