Numa carta enviada aos militantes do Bloco de Esquerda, Catarina Martins delineou as principais bandeiras da sua candidatura, afirmando que pretende “cuidar da democracia”.
As suas prioridades incluem o recentrar do debate político no direito à habitação, na saúde, na educação e na cultura, bem como no combate às desigualdades e discriminações.
A entrada de Martins na corrida é um desenvolvimento significativo, pois solidifica a presença de uma candidatura forte à esquerda do Partido Socialista, num campo que se antecipava fragmentado. Sendo uma figura com notória projeção nacional, a sua candidatura tem o potencial de mobilizar o eleitorado do Bloco de Esquerda e de disputar votos com outros candidatos progressistas, incluindo o expectável candidato apoiado pelo PS, António José Seguro.
A sua experiência como líder parlamentar e eurodeputada confere-lhe uma plataforma para articular uma visão crítica sobre as políticas nacionais e europeias, desafiando tanto as candidaturas do centro-direita como as propostas populistas.
O seu apoio declarado pelo partido confere-lhe uma estrutura de campanha organizada, distinguindo-a de muitos outros candidatos que se apresentam como independentes e que ainda lutam pela recolha de assinaturas e apoios.














