Entre os independentes destacam-se nomes mediáticos como o almirante Gouveia e Melo e o ex-líder do PS, António José Seguro, que, embora espere o apoio do seu partido, ainda não o tem formalmente garantido.

A proliferação de candidaturas independentes é um fenómeno notório, sinalizando um certo desgaste da política partidária tradicional e a procura por figuras vistas como exteriores ao sistema.

Nomes como Tim Vieira, André Pestana, João Cotrim de Figueiredo e Vitorino Silva (Tino de Rans) contribuem para esta dispersão.

Esta fragmentação pode ter consequências significativas no resultado eleitoral, nomeadamente a dificuldade de qualquer candidato obter uma maioria absoluta na primeira volta, tornando uma segunda volta altamente provável.

Além disso, a dispersão de votos dentro de cada campo ideológico, especialmente no centro e na direita, poderá beneficiar candidaturas com bases de apoio mais sólidas e disciplinadas, como as da esquerda ou da direita populista.