A cerimónia na Praça do Município, em Lisboa, será assim reduzida ao essencial: o içar da bandeira e a execução do hino nacional.
Marcelo Rebelo de Sousa explicou que a medida serve "para evitar, de qualquer maneira, que em pleno período de campanha eleitoral, na ponta final da campanha, a uma semana das eleições, se possa dizer que qualquer coisa que suceda tenha a ver com a campanha eleitoral". Esta não é a primeira vez que tal acontece, tendo sido adotada uma solução semelhante em 2019, devido à proximidade das eleições legislativas.
A decisão sublinha o papel constitucional do Presidente como moderador e árbitro do sistema político, demonstrando uma preocupação ativa em não ser percebido como um ator com interferência no processo democrático.
Este gesto de contenção institucional reforça a imagem de neutralidade que é esperada do cargo, um padrão de conduta que os atuais candidatos à sua sucessão certamente observarão como um exemplo da postura presidencial.














