Esta decisão, ainda não formalizada, visa otimizar o calendário eleitoral, evitando a sobreposição de prazos importantes com períodos festivos.

O Chefe de Estado explicou detalhadamente as suas “duas razões” para preferir o dia 18 em detrimento do dia 25 de janeiro.

A primeira é evitar que o prazo legal para a entrega de candidaturas, que termina 30 dias antes da votação, coincida com a época natalícia. A segunda, que descreveu como a “razão mais importante”, é garantir que uma eventual segunda volta não ocorra no domingo de Carnaval, uma data que tradicionalmente poderia levar a uma menor afluência às urnas. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que este é o seu “pensamento tendencial” e que a formalização da data ocorrerá “em tempo oportuno”, previsivelmente após as eleições autárquicas de 12 de outubro. Ao abordar o tema, o Presidente recusou-se a comentar as candidaturas já anunciadas, incluindo a de André Ventura, mas manifestou total confiança na “argúcia” e “sensatez” dos eleitores portugueses nas suas escolhas, independentemente do número de candidatos que se apresentem a sufrágio.