Este fenómeno é atribuído ao “desgaste” natural de quase uma década no poder.
De acordo com um dos estudos de opinião mencionados, o Presidente mantém um saldo positivo de avaliação apenas entre os eleitores que votaram na AD nas últimas eleições legislativas. Esta quebra de popularidade cria o pano de fundo para a eleição do seu sucessor.
Por um lado, pode indicar um desejo do eleitorado por uma mudança de estilo, talvez para uma presidência menos interventiva e mediática, uma ideia que candidatos como António José Seguro parecem explorar ao prometerem ser um “Presidente mais discreto”. Por outro lado, o legado de Marcelo e a forma como exerceu os seus poderes serão, inevitavelmente, um tema central de debate entre os candidatos.
As suas ações nesta fase final, como as avaliações ao Governo ou as posições em política externa, são agora analisadas à luz deste declínio de popularidade, o que pode condicionar o seu impacto político.














