Gouveia e Melo criticou também o antigo Presidente por não ser claro sobre quem apoia na corrida a Belém.

Com a sua reação, procurou validar a sua legitimidade enquanto candidato proveniente da sociedade civil, argumentando: "Nós estamos numa democracia e não há nenhuma casta política que tome conta da democracia, porque, senão, não era democracia".

Esta posição é central na sua estratégia de campanha, que visa capitalizar o descontentamento de uma parte do eleitorado com a classe política tradicional. Ao confrontar diretamente a figura de Cavaco Silva, Gouveia e Melo reforça a sua imagem de outsider e transforma a sua falta de experiência política partidária num trunfo, apresentando-a como uma garantia de independência e de renovação.