A sua intervenção centrou-se na necessidade de consenso e na resolução dos problemas concretos dos portugueses.

Seguro iniciou o seu discurso com uma frase marcante: "Eu olho para o meu país e não gosto do que vejo. Vejo um Estado a abrir fendas, uma sociedade deslaçada e uma democracia fragilizada."

Apresentou a sua candidatura como uma "resposta cívica" à "cultura de trincheira" que domina a política portuguesa. Apesar do seu passado como secretário-geral do PS, insistiu que a sua "nunca será uma candidatura partidária", mas sim "uma expressão individual de uma vontade". Questionado sobre o apoio do seu partido, remeteu a decisão para outubro, sublinhando que é "livre de interesses partidários, económicos ou de negócios".

Definiu os seus adversários não como os outros candidatos, mas como "os problemas que os portugueses têm", como as dificuldades no acesso à saúde, justiça e habitação.

Esta abordagem visa posicioná-lo acima das disputas partidárias e como um candidato focado em soluções, procurando atrair um eleitorado vasto, que vai além das fronteiras do PS.