A sua resposta foi clara: "Contra os muros e a favor das pontes."

Esta metáfora define a sua estratégia para lidar com o Chega, que passa por não isolar o partido, mas sim por confrontar as suas ideias no campo democrático.

Seguro rejeitou a "demonização partidária", defendendo que os partidos devem apresentar propostas e debater.

Sublinhou que "o Presidente da República não é um ator partidário", indicando que, se eleito, manterá uma postura institucional e de diálogo com todas as forças políticas com representação parlamentar, sem contudo abdicar da defesa dos valores democráticos. Esta posição distingue-se de outras que defendem um "cordão sanitário" mais rígido, e alinha-se com uma visão presidencial de árbitro e moderador, que procura integrar em vez de excluir, combatendo o extremismo através da força dos argumentos e da mobilização dos democratas.