Esta demarcação clara face ao estilo do atual chefe de Estado visa posicioná-lo como uma força de estabilidade e convergência num país que enfrenta desafios significativos.
Durante uma intervenção no 3.º Fórum Profissional Liberal, no Porto, Seguro sublinhou que o país se encontra numa 'situação difícil e muito exigente', defendendo que o Presidente deve 'somar vontades e construir pontes'.
A sua proposta central é a de uma presidência focada na mediação e na eficiência, em detrimento da exposição mediática constante.
'Aquilo que eu proponho para o país é dizer que comigo o país ganha um Presidente da República árbitro, um Presidente da República independente', afirmou, assegurando que, se eleito, será 'discreto, mas eficiente'.
Esta abordagem implica uma menor presença nos comentários diários da atualidade, como o próprio indicou: 'Porventura, não me verão todos os dias à noite no telejornal a fazer comentários sobre isto e sobre aquilo'.
A sua crítica a uma presidência mais interventiva foi direta, ao declarar: 'Não serei um primeiro-ministro sombra em Belém.
Acho isso um disparate'.
Seguro identificou o envelhecimento, a saúde, a habitação e o 'crescimento económico muito frágil' como os problemas 'bem graves' do país, nos quais se concentraria para encontrar soluções, mobilizando os vários atores políticos e sociais.
A sua participação num congresso sobre envelhecimento ativo reforça o seu foco nestas temáticas sociais, demonstrando um esforço para alinhar o seu discurso com ações de campanha concretas e focadas em políticas públicas.














