Uma das suas principais propostas de estilo é a contenção verbal, numa crítica implícita ao atual Presidente.

'Um Presidente deve ser contido para que a palavra seja valorizada', afirmou, explicando que esta é a sua 'maneira de ser' e que não pretende banalizar a sua palavra. No entanto, garantiu que esta contenção não significaria distanciamento das pessoas, assegurando que haveria espaço para 'selfies' e proximidade.

Questionado sobre um eventual governo do Chega, Marques Mendes foi claro ao afirmar que indigitaria o líder do partido para formar governo se este vencesse as eleições, pois o contrário seria 'um golpe de Estado constitucional'. Contudo, ressalvou que poderia exigir 'um documento escrito de garantias constitucionais' se o programa do partido contivesse medidas 'manifestamente contrárias à Constituição'.

Esta posição demarca-o de outros candidatos e aborda diretamente um dos cenários mais complexos da política portuguesa atual.

A sua participação, juntamente com outros candidatos, num congresso sobre envelhecimento ativo, demonstra o seu empenho em discutir temas centrais para o futuro do país.