'O reconhecimento do Estado da Palestina é o reconhecimento da própria paz, agora, hoje.
Amanhã teria sido tarde demais', afirmou numa conferência de alto nível sobre o tema.
Explicou que o Governo conduziu o processo 'em permanente ligação com o Presidente da República' e que a sua concordância se baseia na posição histórica de Portugal em defesa de dois Estados soberanos. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a decisão não é 'contra Israel', mas sim 'a favor da paz', e que visa contrariar uma 'corrida para o abismo' que inviabilizaria uma solução pacífica. O Presidente revelou ter recebido ecos de agradecimento por parte da Autoridade Palestiniana e de várias delegações na ONU, mas 'nenhuma reação do ponto de vista de Israel'. Face à discordância manifestada pelo CDS-PP, parceiro de coligação do Governo, Marcelo desvalorizou o impacto, notando que o tema não fazia parte do acordo governamental e que a estabilidade não está em causa.














