A aprovação parlamentar, uma formalidade constitucional, foi obtida sem qualquer oposição, refletindo o consenso nacional sobre a importância destas relações.

Esta deslocação segue-se a participações similares nas celebrações das independências de outros países africanos de língua portuguesa, como Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A iniciativa cumpre a vontade expressa pelo Presidente, há dois anos, de estar presente nestas comemorações, um gesto que foi correspondido com a presença dos chefes de Estado desses países nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril em Portugal.

A unanimidade na aprovação desta viagem contrasta com a recente votação sobre a sua deslocação à Alemanha, na qual o Chega votou contra, evidenciando que a política externa relativa ao espaço lusófono continua a ser uma área de amplo consenso partidário.