As propostas vão desde uma maior contenção e discrição até à revisão dos poderes presidenciais.
O debate sobre a forma de exercer o cargo é central nas campanhas.
Luís Marques Mendes, por exemplo, defende que "um Presidente deve ser contido para que a palavra seja valorizada", numa crítica velada à constante exposição mediática do atual Presidente.
Da mesma forma, António José Seguro promete ser um Presidente "discreto" e não "um primeiro-ministro sombra em Belém", propondo uma magistratura de influência mais focada nos bastidores institucionais.
Estas visões contrastam com a abordagem de André Ventura, que vai mais longe ao propor uma revisão constitucional para limitar os poderes do Presidente da República e do Tribunal Constitucional, que considera excessivos. Noutra perspetiva, o candidato apoiado pelo PCP, António Filipe, destaca o papel do Presidente como garante do regime democrático, afirmando que, se eleito, faria "tudo para inviabilizar e encontrar uma solução para excluir a extrema-direita" de um eventual governo. Este conjunto de posições revela que a próxima eleição presidencial não será apenas uma escolha de personalidades, mas também uma reflexão sobre o modelo de Presidência que os portugueses desejam para o futuro, oscilando entre um papel de árbitro discreto, um interventor contido ou um poder mais limitado constitucionalmente.














