A direita foi a mais crítica.
O presidente do Chega, André Ventura, classificou a ação de Mortágua como "pura irresponsabilidade" e um "mero número de circo da extrema-esquerda", questionando quem pagaria os custos do seu regresso.
Na mesma linha, a presidente da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, levantou a suspeita de oportunismo político, afirmando: "Fica a dúvida se Mariana Mortágua serviu a causa ou se se serviu da causa".
No centro, o PS adotou uma postura institucional.
O secretário-geral manifestou apoio à posição do Governo, afirmando que o Estado estava "a fazer tudo o que pode", evitando um "juízo de valor" sobre a atitude individual, uma reação contrastante com a do seu antecessor, Pedro Nuno Santos, que elogiou a "bravura" dos ativistas.
À esquerda, as críticas foram dirigidas ao Governo português e a Israel.
O Livre acusou o primeiro-ministro de "frieza e passividade", enquanto o PCP defendeu que a flotilha não estava a "fazer um cruzeiro", mas a responder a um "genocídio que está em curso, às mãos de Israel".
O dirigente do BE, Fabian Figueiredo, criticou o Governo por dar escassas informações, elogiando em contraponto a disponibilidade do Presidente da República.
Este incidente dominou o debate político, transformando-se num tema inesperado da campanha autárquica.














