Esta declaração surgiu à margem de um evento onde se cruzou com a ministra da Saúde, embora tenha evitado tecer comentários sobre qualquer diálogo com a governante.

Ao definir um prazo para a sua intervenção, o Presidente coloca o tema na agenda política pós-eleitoral e exerce uma pressão implícita sobre o Governo para apresentar soluções e melhorias num setor que tem sido alvo de críticas e que enfrenta múltiplos desafios. A escolha do momento — após as eleições locais — é estrategicamente relevante, pois permite que a sua análise não interfira com o ciclo eleitoral em curso, ao mesmo tempo que garante que o tema não será esquecido.

Esta promessa de intervenção reforça o seu papel de magistratura de influência, utilizando a sua autoridade para chamar a atenção para problemas estruturais do país e para fiscalizar a ação do executivo numa área vital para os cidadãos.